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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Environmental conscious

Well… From now on, I will try to post in English so I can reach out to more people, since I have so little Portuguese people here, including on Tweeter. I must warn you, though, that my English language skills are a bit rusty.

Me and João (my boyfriend), are growing a huge concern about the environment. Two days ago, we bought two camping liquid recipient (I don´t know how you call it) to substitute bottles of water. It is amazing the amount of pollution bottled water, which water companies make to be disposable, represent for the environment. It is a small step for a better life, at least in our own conscious. Did you know a small town in Australia called Bundanoon, voted to ban bottled water? Great job! You can see it below.



We also came to realize that few of our friends and family do the basic effort in what concerns the basic step for protecting the environment, which is recycling. We don’t lack information, nor recycling banks. Even though the general portuguese recycling actions are growing, it is far away from the ideal numbers, and upsets me that the people close to me are not contributing to increase them. Well, as soon as we move into Lisbon, which will happen in less than a month, we will be closer to them and will be able to encourage them more to do so. Eheh! Prepare yourselves, for we’ll be the most annoying pain in the ass  !!
See you soon.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

1º Mergulho - Jardim das Gorgónias

Ontem fiz o meu primeiro mergulho (sem ser com exercícios) verdadeiramente recreativo.
Pela primeira vez (isto porque tenho tido muito azar) a visibilidade estava excelente, a temperatura estava boa e a companhia não podia ser melhor. O João estava todo contente a experimentar o fato e o colete novo, e eu estava mortinha pela experiência… foi o nosso primeiro mergulho enquanto Buddies.
Quando fiz o meu baptismo, apesar de ter visto alguns peixes, a visibilidade estava a sensivelmente 5 metros. Ontem devia estar entre 12 a 17 metros (que para Portugal é como estar nas Caríbas!).
O sítio de mergulho ficava perto do Jardim das Gorgónias (a cerca de 100 metros deste), e a vida abundava.
Infelizmente ainda não tenho maneira de captar as imagens, mas deixo-vos aqui com uns filmes de outras pessoas que já lá foram e que registaram alguma das coisas que vimos.

Desde chocos (que são muito mais giros lá em baixo que no prato), a polvos (um deles muito grande… e não era o efeito de aumento debaixo de água… era mesmo muito grande); vimos um cardume de peixes, que acho que eram peixes porco; uns peixinhos amarelos e roxos muito giros; ouriços; pepinos do mar gigantes; estrelas-do-mar; o João viu uma moreia que eu não consegui ver, e muitos corais e anémonas.
É bom saber que a vida marinha está a retomar a este lugar 
Podem pesquisar no google Earth, aquele sítio é fenomenal, mesmo cá fora!


Espero que gostem :)


Os peixes porco... Não sei se foi isto que vimos, mas era parecido :)



Muito parecido com o sitio onde estivemos, que por acaso também foi com a Cipreia :)
Os pepinos do mar são aquelas coisas escuras compridas que parecem dejectos humanos lol

Mergulhador desaparecido.

Hoje de manhã, mal cheguei à loja, o meu pai veio informar-me que desapareceu mais um mergulhador. A minha família, (principalmente os meus avós) têm estado um pouco assustados com esta minha nova actividade, embora não represente perigo nenhum caso eu respeite as regras básicas que são ensinadas num primeiro contacto com o mergulho, as quais eu respeito!!
Fui investigar, e ao que parece, um homem de 33 anos, ao fazer um mergulho de naufrágio profundo ao largo da costa de Peniche, sentiu-se mal e desapareceu após ter iniciado a subida.

Segundo o Comandante da capitania de Peniche, José Cardoso, este mergulhador estava integrado num grupo de 4 pessoas, no qual só 2 estavam a mergulhar, estando os restantes no barco. Segue em baixo o que disse o comandante.


Não existem muitos pormenores informativos relativamente a este mergulho, como por exemplo, se iam com uma escola de mergulho, se tinham certificação para fazer um mergulho tão profundo (cerca de 40 metros), se tinham feito mais mergulhos nesse dia etc.
Não sou uma grande expert de mergulho, mas uma regra básica que à partida me parece ter falhado, é a regra de nunca, mas nunca perdermos o contacto visual com o nosso buddy (companheiro de mergulho) em todo o mergulho, principalmente na subida, a qual deve ser feita com os buddys frente a frente, e muito menos numa subida de emergência por alguém se sentir mal, a qual deveria implicar atenção extra, por forma a o mergulhador que se sente mal sentir mais apoio.
Posso especular muito sobre o porquê deste incidente. Desde o efeito de narcose por nitrogénio, que ocorre normalmente a partir dos 30 metros de profundidade; ou o facto de permanecer tempo de mais lá em baixo, que facilita a doença descompressiva; o não cumprir os patamares de segurança na subida, que com o pânico podem ser facilmente esquecidos e que, em caso de anomalia física, pode facilitar ainda mais a doença descompressiva; o mergulhador pode ter entrado em hipotermia e ter perdido o controlo do mergulho; não ter sido feito um plano cuidado deste mergulho; não ter feito um controlo do ar da sua garrafa; ou mesmo um ataque cardíaco ou uma ocorrência completamente alheio ao mergulho. A doença descompressiva também pode ocorrer mais facilmente caso os mergulhadores tenham feito mais que um mergulho nesse dia, sem esperarem tempo suficiente entre mergulhos para normalizar os gases e as vias aéreas do corpo. No entanto duvido que seja este o caso pois o acidente foi reportado logo de manhã.
Um outro factor possível de ter ocorrido para o sentimento de mal estar do mergulhador, caso estivesse a mais de 40 metros, é a intoxicação por oxigénio. A mergulhos de profundidade superior a 40 metros, é necessário levar uma mistura de gases específica, bem como ter formação em mergulho técnico.
São muito poucos os mergulhadores portugueses habilitados a realizar este tipo de mergulho.

Muitas vezes, os mergulhadores mais experientes ignoram algumas normas de segurança por se considerarem muito conhecedores do assunto. Não sei se foi o caso, ou se eram mergulhadores com pouca experiência que decidiram puxar os limites à sua formação e conhecimento na área. Acredito que a maior parte de acidentes e mortes em mergulho acontecem por uma destas duas razões, ou então por ataque de pânico, o qual é facilmente evitado com a experiência e conhecimento desta actividade, ou ao mergulhar com uma pessoa mais experiente.
De resto, só posso esperar que encontrem o corpo rapidamente para que a família e amigos deste mergulhador consigam, o mais rápido possível, superar parte desta perda.

Mergulhem sempre com segurança. Caso seja necessário, façam uma recclagem de conhecimentos. Acidentes destes são facilmente evitáveis.
O mergulho é uma experiência espectacular e muito segura.

sábado, 25 de julho de 2009

Arte sem fronteiras (Art without borders)

Até que ponto a fotografia deixa de ser fotografia e passa a ser filme? Qual é a fronteira entre a pintura e a escultura? Ou entre a fotografia e a pintura?

Para mim, as fronteiras da arte são maleáveis à imaginação do ser humano, pelo que não há uma fronteira claramente definida.

Aqui seguem alguns exemplos onde diferentes tipos de arte se fundem numa só.

What are the frontiers of art?



Chapelle & Ducroux - Fotografia ou pintura? (Painting or photography?)


Fotografia ou vídeo? (Photography or film?)



Caravan Palace :)
Dcoupage, recortes , fotografia, dobragens e vídeo
Decoupage, paper, cuts, photography, film



Pintura ou escultura?
Painting or sculture?


Porque tem a fotografia de ser a 2 dimensões?
Why does photography has to be in two dimensions?

Porque o tamanho não é tudo!

Vou deixar-vos hoje com mais uma “denúncia”, desta vez de uma grande instituição de Ensino Superior de grande orgulho nacional. Todos nós já conhecemos a Lusófona, não só pela dimensão do seu grupo mas por ser “a maior instituição de ensino superior privado do país”. Falo particularmente da Universidade Lusófona de Lisboa, a qual frequento à 5 anos. (Achavam que ia falar de sexo era? Preversos :p)

Cursos e alunos não faltam, é uma realidade. No entanto, a organização geral desta Universidade deixa muito a desejar. O que safa ALGUNS cursos desta Universidade, estando o meu incluído, são os professores que são na sua maioria muito bons.
Uma das primeiras coisas que notei quando lá entrei em 2004, foi que não havia acesso para deficientes… existem literalmente meia dúzia de salas de aulas em que é possível um deficiente motor se deslocar, razão pela qual, nestes 5 anos apenas vi uma aluna em cadeira de rodas.

A segunda coisa que reparei, foi na qualidade das instalações. Salas de aula sem ar condicionado, com cadeiras e mesas partidas por serem pouco resistentes e muito pouco espaço exterior para se estar, visto que está ocupado com estacionamento. Temos também uma cantina e 3 cafés nos quais faz imenso frio de Inverno (menos no mais pequeno que está sempre muito abafado), e uma biblioteca na qual não há espaço para estudarmos por ter uma pequena dimensão para o número de alunos existentes.
Com a entrada de Bolonha, o número de mestrados cresceu em grande quantidade, o que se traduziu não só por um aumento de alunos, mas também num aumento de cursos, principalmente os nocturnos. Resultado: não há salas de aula para toda a gente o que significa ter uma sala de aula diferente todos os dias e sem condições. Posso-vos dizer que este ano tive a maior parte das aulas numa sala de arquitectura com estiradores, o que deu muitas dores de costas a muito boa gente (estou num curso de Psicologia!!), além de termos passado algumas vezes pelo laboratório de engenharia civil. No inicio do ano estávamos todos contentes por estarmos nas salas da biblioteca (que são quentinhas e confortáveis), mas rapidamente fomos transferidos para o outro lado.
Nada de grave, a organização e condição das salas de aula é uma coisa com a qual conseguimos viver.

A Lusófona é também carinhosamente apelidada por todos como Xulófona. Isto porque os cursos além de já serem caros, aumentam de preço todos os anos sem falhar. O que falha, pelos vistos, é a actualização destes! O mestrado que estou a frequentar, tem sofrido várias alterações desde a entrada de Bolonha, inclusive nos créditos e no nome. Em Junho, uma rapariga da tesouraria, informou uma colega minha, que houve um erro no sistema, e que ela devia 100 euros à Universidade, pois a mensalidade era na realidade 10€ mais cara do que nos tinham cobrado até à data. Rapidamente a notícia espalhou-se e diversos colegas meus foram pedir explicações. Ao que parece, os funcionários desta Universidade não actualizaram os preços do curso porque “dava muito trabalho e perdia-se cerca de 2 minutos por aluno… imagine se fossemos fazer isto a todos”. Resultado: todos tivemos de pagar estes 100 euros extra. Ainda tentei informar-me na DECO sobre este assunto, mas como havia um documento do início do ano lectivo que declarava aquele valor como mensalidade para este curso, tinhamos mesmo de pagar.

Quando pedimos o livro de reclamações, pois era a única coisa que podíamos fazer, as senhoras ficaram muito nervosas e tentaram dissuadir-nos de o preenchermos. Demoraram cerca de 15 minutos a meia-hora (nos dias em que eu e algumas colegas fomos lá) a entregar-nos o livro, o qual tivemos de preencher numa sala à parte, longe de olhares indiscretos.

Não culpo de todo as pessoas que estão no balcão. As suas chefias não devem ver importância na formação desta gente, sendo essa uma das razões para termos respostas diferentes sobre um mesmo assunto quando vamos pedir informações.

Apesar da falta de espaço e défice de informação, esta Universidade abre cursos novos todos os anos e “gaba-se” de ter cada vez mais alunos! É o que dá preocupar-se só com o tamanho e ignorar o desempenho…

Decididamente o tamanho não é tudo!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Política Comercial pouco correcta do Holmes Place

A cadeia Holmes Place tem por fama ser uma máquina de fazer dinheiro, e não é por menos, mesmo que apresentem um serviço ao cliente que, caso nos limitemos a pagar a nossa mensalidade, é bastante pobre.

Somos muitas vezes enganados ao ver as excelentes condições de espaço e equipamento deste healthclub, bem como a diversidade de serviços que vão desde cursos a cabeleireiros e Spas.

Não se deixem enganar! Conheço pessoas que já lá trabalharam tanto no serviço comercial como no ginásio, e estes são literalmente obrigados a vender. Caso não vendam são dispensados. Sim, porque o despedimento em Healthclubs (e desta vez não falo só do Holmes Place) é bastante fácil quando os contratos de trabalho se baseiam em prestação de serviços. Por esta razão, (e agora volto ao Holmes Place) os clientes são constantemente incomodados com a tentativa de venda de treino personalizado. Se não aderimos a nenhum destes serviços extra, não podemos esperar que a nossa postura incorrecta ao fazer exercícios seja corrigida, porque eles parecem não se importar.

Quando nos vamos inscrever, o comercial começa por nos dizer que somos uns sortudos porque viemos num dia que estão a fazer uma promoção espectacular na qual não pagamos inscrição. Ao mesmo tempo que dizem isto, apresentam uma folhinha com os preços da jóia e riscam os 250€ e escrevem 0 à frente. Esta ou outras promoções como a jóia ser apenas de 25€ ocorrem há vários anos e nunca ninguém paga os 250€ ou os 125€.

Seguidamente apresentam-nos dois tipos de contrato. Um é um contrato de um ano, o qual podemos prescindir caso tenhamos uma doença incapacitante, que tem de ser confirmada não só pelo nosso médico, mas também pelo médico de serviço deles, ou em caso de desemprego ou mudança de residência. (mas só nos dão esta informação caso coloquemos a questão!) A mensalidade deste contrato está também com uma promoção em que a pessoa em vez de 98€ paga 77€ (porque têm contratos com tudo e mais alguma coisa e nós dificilmente não estamos associados a alguma dessas empresas).
O segundo contrato, que está associado a um crédito com o banco Santander, é um contrato de 2 anos, que só pode ser rescindido por caso de doença grave ou desemprego. Mesmo que vamos morar para a China, temos de pagar os dois anos se não arriscamo-nos a que o nosso nome fique na lista negra do banco de Portugal. E a diferença é que pagamos menos 5€ por mês e não pagamos um serviço extra que vou descrever a seguir.

Ora até aqui nada de surpreendente para esta empresa.
A verdadeira novidade prende-se com o facto de os sócios serem agora obrigados a pagar ao 5º e 11º mês, 30€ por uma reavaliação física e alteração de treino, isto no caso do primeiro contrato, porque no segundo com meia dúzia de palavras conseguimos não o pagar. Não interessa se somos médicos ou instrutores ou tenhamos um atestado médico, temos de pagar estes 60€ extra anuais! No Healthclub que actualmente estou (Active Life) este serviço é gratuito e posso fazê-lo mensalmente se quiser! E deveria ser sempre assim. A desculpa do HP para este extra, é que como já deixou de ser necessário por lei o atestado médico para a inscrição em ginásios, eles têm de” garantir o estado de saúde das pessoas”!! Além disso, caso queiramos mudar de treino ao final de dois meses (período sobre o qual se deve fazer esta alteração para progredir fisicamente), com um instrutor, temos também de pagar 30€.

Para juntar a este roubo, o HP deixou de ter aulas de natação incluídas na mensalidade do ginásio, que supostamente nos deveria dar acesso a todas as actividades físicas deste (menos o Spa claro). Este passou a ser um serviço pago à parte que custa 25€!

Ora, por todas estas razões, tenham cuidado quando assinarem um papel com esta empresa que parece pensar somente em fazer dinheiro, não mostrando nenhuma responsabilidade social ou seja do que for para com os seus sócios, a não ser "sacar" o mais que puderem.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Apresentação deste blog

Olá a todos.

Primeiro, porquê o nome "Go Under". Além de não haverem muitos mais disponíveis com esta conotação, este blog vai mergulhar nos mais diversos assuntos do nosso quotidiano e da nossa sociedade. A ideia deste blog surgiu ontem à noite, durante uma discussão que tive com o meu namorado a propósito das exploratórias políticas comerciais do famoso Healthclub HolmesPlace, que posteriormente, deu origem à nossa primeira discussão política em 8 anos, assunto que nunca interessou muito a nenhum dos dois.
O nome “Go Under”, diz também respeito a uma paixão antiga do João à qual fiquei recentemente contagiada, o mergulho, sendo este o segundo tema central do nosso blog.
Começo assim por vos deixar aqui com um link para verem o fundo do mar como nós o vemos, um mundo em tons azulados, que parece dançar calmamente para equilibrar o ritmo da vida lá em baixo. Este mergulho foi feito em Sesimbra.
Espero brevemente ter videos nossos para mostrar :)